Carried in the arms

Ainda running on adrenalin, não sinto ponta de cansaço nem de sono. Estou quase tão acelerada como ontem, ainda sinto um nó no estômago sempre que ouço algumas das músicas da setlist.
Foram dois anos DOIS à espera disto! Dois anos a saber as letras de cor, dois anos a aprender a reconhecer cada música por pequenos acordes, dois anos a impingi-los a quem passasse num raio de 100 metros. Foi uma noite de domingo a ter chamadas do Sudoeste de gajos a quem impingi a droga, uma noite agarrada ao rádio com um nó na garganta, e uma das minhas piores neuras laborais de segunda.
Foi a pdl quando chegou o mail com a data para a Aula Magna. As chamadas aos drogadas na lista telefónica, a euforia partilhada. E depois a angústia da espera da venda dos bilhetes. A puta da confusão com reservas enganadas, reservas canceladas, reservas trocadas, e um bilhete, quase por milagre, na 2ª fila.
Foram 2 meses de expectativas, 2 meses de antecipação. 48 horas com um nó no estômago e uma ansiedade que só os que me conhecem bem compreendem e não estranham.

E ser “esta” semana. E não me sentir nem um bocadinho insatisfeita. E ver todas as minhas expectativas serem superadas.
Foi um bocado, assim bem grande, do céu. Merda! Foi o céu!
Fosse assim, convertia-me já. Convertia-me todos os dias. E ia à missa.

 

 


agora é figas. figas até ter os meus dois rolinhos nas mãos. figas para correr tudo bem. figas para ficar ainda mais apaixonada pela minha F3 e pela 105. nunca tive tanto medo que acontecesse alguma coisa a algum rolo :S

~ por salamandrine em Maio 12, 2008.

2 Respostas to “Carried in the arms”

  1. Ajoelhou, tem de rezar… >:>

    Claro que vai acontecer qualquer coisa! Fotos boas é o que vai acontecer. Quando estão prontas? Na quinta?

  2. com pastores assim, há lá beata que se queixe? >:P

    amanhã :S

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