Bolaño vs Archimboldi
Não me escapa a ironia do espelho que a realidade faz ao livro de Bolaño: a histeria à volta de um autor, a irracionalidade e a análise levada, tantas vezes, ao nível do ridículo, a obsessão sobre o que existe, o que não existe, sobre a vida e sobre a obra do escritor.
Bolaño como espelho de Archimboldi. Bolaño a sua personagem. Bolaño tão ausente como Archimboldi.
vortex 
Mas até a valer a pea, ou não ?
A valer a pena, digo.
Vale sim. Ainda estou no início, mas até agora só tenho vontade de parar para o ler.
Tinha o Bolaño atravessado já há algum tempo, por causa do Vila-Matas. Namorei a edição espanhola e a inglesa, mas a dimensão da coisa desencorajava-me de o ler noutra língua.
E não deixa de ser engraçado ver a pdl que se criou à volta de um autor à margem das estrelas habituais ;))
Dele já li ” A estrela distante” e adorei. Mas a próxima leitura dele vai ser ” Os detectives selvagens”. Eu conheci-o a partir de um romance do João Tordo, ele é um grande admirador de Bolaño.
eu estou mesmo a estrear-me com este quilo e meio de livro :)
Salamandrine, fiquei curiosa de mantém a mesma opinião do livro agora que (suponho) já o terminou.
Boas leituras.
ui! já li sim, li-o de uma penada.
gostei bastante, apesar de se sentir como obra inacabada. gostei o suficiente para voltar a Bolaño. Li o Putas Asesinas e com este fiquei absolutamente conquistada e as minhas estantes povoadas de mais livros dele. O Putas Asesinas fez-me ter ainda mais consciência do potencial do 2666 que, com certeza, teria sido mais burilado.